Saiba o que diz a lei:

A internação dos doentes mentais

A internação involuntária de doentes mentais é objeto de grande discussão na sociedade, e segue até hoje como uma das questões não resolvidas, ou pelo menos mal resolvidas, da sociedade brasileira.

Foto: Varun Gaba

Inspirados pelos trabalhos de Franco Basaglia, principal expoente da reforma psiquiátrica da Itália, foi a partir de 1978 que o movimento tomou corpo no Brasil, notadamente com a crise da “Divisão Nacional de Saúde Mental”, o órgão do Ministério da Saúde incumbido de organizar o sistema hospitalar psiquiátrico.

Foto: Alexander Grey

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Naquele ano, diversos profissionais da saúde mental denunciaram as péssimas condições dos hospitais psiquiátricos no Rio de Janeiro. No ano seguinte ocorreu o primeiro encontro nacional de trabalhadores em saúde mental, realizado em São Paulo.

Foto: Callie Gibson

A consagração da história luta do MTSM somente veio em 2001, com a edição da Lei nº 10.216, conhecida como a “Lei da Reforma Psiquiátrica”. 

Foto: Alexander Krivitskiy

Foto: Renè Müller

Sendo assim, a instituição de internação não pode resumir-se ao serviço médico psiquiátrico, mas deve contar também os serviços de assistência social, psicólogos, terapeutas ocupacionais, além de oferecer um espaço de lazer, tudo a promover o verdadeiro tratamento do doente, para que possa voltar ao convívio de seus pares.

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Foto: Priscilla Du Preez

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