Apagar as marcas da violência: essa tem sido a missão da tatuadora Juliana Fernandez, a Nana, que desenvolve o “Projeto Florescer”, em Cuiabá.
Nana tatua de graça mulheres que ficaram com cicatrizes, após sofreram agressões físicas ou automutilação.
Para Juliana, o ideal seria que o projeto não precisasse existir, mas percebeu a necessidade quando passou a receber as vítimas no estúdio.
Juliana não ficou com marcas na pele, mas pensou que poderia ajudar as vítimas, que não possuem condições para fazer a cobertura.
A vítima é quem escolhe o desenho. Mas, Juliana diz que já fez muitas flores, que tem tudo a ver com o Projeto Florescer.