Por: Marta de Jesus
Edição: Augusto Castro

Os motivos que fizeram Bonito virar QG do tráfico

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Bonito, o paraíso do turismo ecológico em Mato Grosso do Sul, foi transformado em QG de organização criminosa dedicada ao tráfico de drogas, sob chefia de “Cateto”, nome de guerra de Eliandro Fernandes do Amaral, 45 anos.

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No município, de menos de 25 mil habitantes, “Cateto” angariou comparsas para fundar a sede de seu negócio ilegal, com a ajuda da herança deixada pelo irmão, José Elias Fernandes do Amaral, o “Bagual”.

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“Cateto” e “Bagual” foram condenados juntos por duas vezes, em razão do envolvimento com a venda de entorpecentes. Em 2002, pegaram dez anos de cadeia como responsáveis por carga de 337 quilos de cocaína.

Em 2007, a pena foi de cinco anos, na Justiça Federal, por ocultação de bens obtidos com o lucro do tráfico.

Em 2023, quinze anos depois do fim trágico da dupla, o irmão mais novo reaparece nos radares das autoridades de segurança, mas agora em Bonito.

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Os motivos para a escolha da cidade nada têm a ver com a beleza da região, atrativa o suficiente para ser um dos principais destinos de estrangeiros ao Brasil.

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Pelas descobertas do Gaeco, Bonito foi a opção de “Cateto” para terminar de cumprir pena por tráfico de drogas já com o pensamento na continuidade do delito. 

Ele conseguiu transferir sua execução penal para a cidade a partir de documentos com informações inverídicas sobre a contratação para trabalhos.

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Uma pista clandestina foi identificada em fazenda pertencente a Eliandro Fernandes do Amaral, que se apresenta como pecuarista, ofício questionado pelo Gaeco, por entendimento ao qual você vai ter acesso ainda nesta edição da Capivara Criminal.

Confira todos os motivos na coluna Capivara Criminal

Foto de capa: Hudson Garcia

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