Da aldeia para a universidade!

TEXTO E EDIÇÃO:
rENATA FONTOURA

AMANDA

Ela é da Aldeia Córrego Seco, perto de Aquidauana, e passou pra Medicina na UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul) em 2022. 

Na minha aldeia, quase ninguém entrava no ensino superior. Quase todos os profissionais que atendiam aqui eram não-indígenas (...) eu entendi que o curso superior era um sonho distante (...) A gente é capaz!"

AMANDA CAETANO AMORIM

FUTURA MÉDICA

Amanda tem o desejo de atuar na aldeia onde nasceu, além de mostrar que um indígena pode entrar em uma universidade. 

ERNAN

O jovem de 18 anos também passou para Medicina na UEMS. O pai dele, o Cacique Ed, da Aldeia Cachoeirinha, está todo orgulhoso do filho mais velho!

"É um grande avanço para o nosso povo. Ele está ocupando um espaço, e a gente fica muito feliz. Ele vai provar que o povo indígena, o povo originário, também é capaz."

Cacique Ed

Ernan Júlio Antonio com a família na UEMS.

LUANA

A moça de 18 anos, também da Aldeia Cachoeirinha, passou em 1º lugar para Direito na UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul). O pai dela, Bartolino José Rodrigues, formado em História, também reconhece essa baita notícia.

"Orgulho para nossa família, e conquista para a nossa comunidade terena (...) Devemos ocupar espaços, somos todos capazes (...) Deparamos com a invisibilidade social e queremos ser respeitados na sociedade."

Bartolino José Rodrigues

Luana recebendo abraço da bisavó

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