2024 será ano bissexto, conheça a história por trás da data

Por: Augusto CASTRO, com informações da AgênciA Brasil

Foto: Rohan/Unsplash

O calendário que conhecemos hoje começou a tomar forma quando os astrônomos antigos começaram a ter noção de equinócios e solstícios, ou seja, das estações. 

Esse conhecimento fez surgir o ano solar, que dura aproximadamente 365 dias, 5 horas, 48 minutos e 47 segundos (365,2422 dias). Além disso, eles observavam as fases da lua: nova, crescente, cheia e minguante

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Cada uma durava pouco mais de 7 dias e o ciclo completo dura 29,5 dias, o que deu origem ao mês solar. Após este período, os romanos  optaram por utilizar um calendário com base nas mudanças de fase da Lua, com 355 dias distribuídos em 12 meses. O ano começava em março e terminava em fevereiro, sendo que os meses tinham 29 ou 30 dias.

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Fevereiro, que era considerado de mau agouro por ter seu nome derivado de Februus, deus etrusco da morte, ficou com apenas 28 dias. 

Porém, durante o Império, em 46 a.C., Júlio César fez uma mudança no calendário romano: moveu janeiro e fevereiro para o ínicio do ano e adicionou 10 dias ao ano para chegar ao total de 365 dias. O mês Quintilis passou a se chamar Julius (Julho) e ganhou mais um dia , 31, em homenagem ao então imperador. E Fevereiro ficou com 29 dias.

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Em 8 a.C., três décadas depois, o nome do oitavo mês, Sextilis, foi alterado para Augustus (agosto), em homenagem ao então imperador César Augusto. Porém, Augustus só possuía 30 dias, quando Julho tinha 31.

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Logo, o imperador determinou que seu mês tivesse mais um dia, retirando de fevereiro, que ficou com 28. O ano é um pouco maior que os 365 dias do calendário (0,242 dia, para sermos exatos) ele também acrescentou um dia extra a cada 4 anos, que após uma reforma, se tornou o dia 29 de fevereiro.

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